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Menor diversidade alimentar durante o primeiro ano de vida pode aumentar o risco de asma e doenças alérgicas na infância?
Menor diversidade alimentar durante o primeiro ano de vida pode aumentar o risco de asma e doenças alérgicas na infância?
Alergista, Imunologista e Pediatra em São Paulo – CRM-SP 144.468
Médica formada pela Escola Paulista de Medicina – Universidade Federal de São Paulo e especializada em Alergia, Imunologia e Pediatria.
Como Alergista e Imunologista trato de crianças e adultos com sintomas suspeitos de alergia ou alterações no Sistema Imunológico. No entanto, as alergias e defeitos no sistema imunológico são mais comuns na infância, o que torna o público infantil mais frequente para essas especialidades.
Precisam de um alergista as pessoas que tenham uma sensibilidade maior a substâncias que funcionam como alérgenos, como ácaros, mofo, polens de plantas, pelo de cachorro ou gato, alimentos, medicamentos, picadas de insetos. Essa hipersensibilidade se manifesta em algumas síndromes clínicas mais comuns: rinite e rinoconjuntivite, asma (ou bronquite), dermatites no geral (atópica, de contato), alergias alimentares ou a medicamentos.
Somente o alergista é capaz de investigar as causas dessas doenças e propor um tratamento específico, seja com cuidados especiais, medicações ou até mesmo vacinas.
Além das alergias, o alergista/imunologista é capaz de investigar e descobrir se o sistema imune está apresentando alguma falha e o que é necessário fazer para melhorar o quadro.
A Asma é uma inflamação crônica das vias aéreas inferiores (às que estão dentro do pulmão) e ela pode ser alérgica ou não. Nela, os brônquios e bronquíolos (os “canos” que conduzem o ar para dentro do pulmão) se estreitam em resposta a algum estímulo (alérgico, viral, exercício) e ao diminuírem de tamanho promovem o chiado – que é a passagem de ar por um caminho mais estreito. Com a persistência desse estreitamento, cada vez o indivíduo precisa fazer mais esforço para respirar e a falta de ar e a tosse aparecerem.
Se o pulmão fica sempre “inflamado”, tendo essa dificuldade em funcionar normalmente como deveria, ele vai “calejando”e pode não voltar mais a ser como antes.
Asma tem tratamento. Qualquer pessoa asmática pode ter uma vida completamente normal e sem sintomas se tratada.
A Rinite Alérgica assim como a Asma também envolve uma inflamação crônica induzida por alérgenos mas aqui na mucosa nasal e/ou conjuntival.
Os sintomas dessa inflamação são: coriza, espirros, obstrução nasal, roncos, pigarro, secreção que fica escorrendo na garganta, coceira de nariz/olhos/ouvidos/garganta e ainda os sintomas oculares como lacrimejamento, vermelhidão e ardência que pode levar a dano na visão pelo ato de coçar.
A dermatite atópica também envolve uma inflamação crônica da pele, neste caso com alguns outros fatores envolvidos. Além da maior sensibilidade a alérgenos presentes no ambiente, aqui também há alterações na estrutura da pele que a torna mais seca e sensível e também pode ocorrer associação com alergia alimentar.
A lesão na pele é chamada de eczema – uma vermelhidão com mini-bolinhas que ao se tornarem antigas tomam um aspecto de cicatriz. Pelo estigma que causa e também pela extrema coceira é uma das doenças alérgicas com maior impacto na qualidade de vida.
A dermatite atópica exige o tratamento de todas as frentes: a primeira delas é a hidratação da pele. Controlar os alérgenos no ambiente ou ingeridos, tratar o prurido e manejar as lesões ativas são essenciais para a estabilidade da doença.
A Dermatite de Contato também é um eczema, mas aqui ocorre devido ao contato de uma substância altamente alergênica com a pele como componentes de ligas metálicas, colorantes em maquiagens e esmalte, borrachas…
Descobrir o agente causador nem sempre é simples, exige o teste de contato de leitura tardia (ou Patch Test) e o único tratamento é a interrupção do contato com o agente causador, por isso encontrá-lo é tão importante.
A Alergia Alimentar ocorre quando algum alimento desencadeia uma reação adversa mediada por um mecanismo imunológico, ou seja, não é toda reação apresentada após comer um alimento que pode ser chamada de alergia. Ela APENAS ocorre quando nosso sistema imunológico (por defeito próprio) reconhece partes de algum alimento ingerido como algo maléfico e então resolve atacá-lo para nos proteger, como faria com um vírus por exemplo. O resultado dessa batalha são os sintomas apresentados.
Como o sistema imunológico é muito amplo e complexo, o tipo de sintoma pode variar desde vômitos leves até quadros graves como anafilaxia.
Assim como na alergia alimentar, o sistema imunológico entende o medicamento como algo do mal. No entanto aqui, além das reações imunológicas, existe uma gama maior de tipos de reações.
As reações podem ser leves como rash cutâneos ou inchaço de olhos ou bocas mas podem desencadear também reações gravíssimas com febre e outros sintomas extensos.
É a reação mais temida em alergia. É quando ocorre uma reação que envolve muitos sistemas do nosso corpo além da pele, como coração e cérebro podendo levar ao choque e morte. Pode ser desencadeada por alimentos, medicamentos e picadas de insetos.
A reação é rápida! Inicia-se antes de 1 hora do contato com alérgeno e o tratamento é a adrenalina, medicação disponível intra-hospitalarmente ou ainda em dispositivos auto-injetáveis.
A alergia a picadas de insetos não venenosos como pernilongos é uma situação comum no consultório do pediatra e alergista. Pode ser algo incômodo que causa inchaço e vermelhidão, mas também pode levar a infecção local e necessidade de uso de antibiótico.
A alergia à picada de insetos venenosos como formiga, abelha e vespa é algo potencialmente grave que pode causar anafilaxia e levar à morte.
Ambos os casos têm tratamento e devem ser investigados adequadamente.
As Imunodeficiências Primárias são doenças de pouco domínio público. Fala-se muito em “imunidade baixa” no geral mas não se tem noção de que existem pessoas que nascem com defeitos congênitos no sistema imunológico que vão alterar sua resposta imunológica de maneira definitiva.
Essas doenças podem ser tão graves que levam à morte nos primeiros meses de vida ou se manifestar de maneira mais lenta principalmente por infecções de repetição. E elas podem ser diagnosticadas tanto na infância como na vida adulta.
Existem 10 sinais de alerta para imunodeficiência primária em crianças:
Olá! Meu nome é Ana Carolina Rozalem Reali. Sou médica, pediatra, alergista e imunologista, casada com Enzo e mãe do Marcelo.
Nasci no interior de São Paulo, me mudei para a capital para fazer faculdade em 2005 e daqui não sai mais. Sou mãe, filha, irmã, amiga e um ser humano em constante evolução.
Fiz faculdade de Medicina, Residência em Pediatria, Residência em Alergia e Imunologia e Mestrado em Ciências Aplicadas à Pediatria pela Escola Paulista de Medicina – Universidade Federal de São Paulo, minha segunda casa.
Gosto muito de trabalhar com Alergia Alimentar. Interessei-me pelo tema durante a residência, onde eu tive o prazer de trabalhar e aprender com grandes ícones da área. Graças a essa experiência, atualmente a Alergia Alimentar é minha principal área de estudo e, sempre quando há uma oportunidade, gosto de ensinar e compartilhar os aprendizados que já vivenciei.
Outro tema que me brilha os olhos é a Promoção de Saúde na infância, tanto física quanto mental. Por mais que a maior parte das demandas do consultório sejam relacionadas à Alergia, gosto sempre de palpitar e criar um espaço nos atendimentos para falarmos sobre o estímulo ao aleitamento materno, construção de hábitos alimentares saudáveis, contato das crianças com a natureza e saúde mental da família.
Atendimento em 2 locais de fácil acesso.
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“Quem vê cocô não vê alergia”Qual destes cocôs você acha que pertence a um bebê com alergia ao leite de
Por Dra. Ana Carolina Rozalem Reali, membro do Departamento Científico de Alergia Alimentar da ASBAI. Fonte: ASBAI Alergia – https://www.youtube.com/watch?v=gzRHekX-vLw
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